Quando gostas de escrever e te aparece no colo, ou melhor no écran do computador a informação de que existe um desafio de escrita algures, só não vais à procura se estiveres de mãos atadas. Literalmente. E fui.
Afinal, quando decidiste criar um blogue foi com intenção de escrever qualquer coisa que interessasse, se não a outros, pelo menos a ti.
Mas depois, o blog teve outros fins e passaste a publicar artesanato. Aborrecida, resolveste criar outro só para falar de livros – a paixão que faz equipa com a de escrever, é a de ler o que outros escrevem. Mas não era suficiente e vai daí, em completa loucura, criaste um terceiro. Daqueles blogs que sem tema chave, servem para escrever tudo o que nos dá na gana ou pelo menos, o que nos vai na alma.
Mas, é o primeiro amor que é válido e forte e encerraram-se os dois blogs mais recentes e as publicações dos temas que apetecia, passaram a ser feitas no blog do coração, ou de estrelas.
Passou a publicar-se sobre artesanato, sobre livros, sobre outras coisas…
Mas às vezes, por falta de tempo e pensando nisso, não percebo ainda porque me “meti” neste desafio, não havia publicações muito profundas e confesso que sinto falta disso. De ser profunda, ou pelo menos de escrever o que sinto em determinada altura, o que penso de determinado tema, o que espero de determinado acontecimento.
Gosto tanto de escrever (e de ler) que até a “obrigatoriedade” de responder a desafios, é um desafio saudável. Ainda me lembro, quando entrei para o Ensino Secundário em Humanidades e na primeira aula de Português, nos foram dados nomes de vários livros que deveríamos ler. Delirei de contentamento. Se há quem revire os olhos de aborrecimento, acho que os meus deram voltas de 360º de alegria! Não me incomodou nada, nem pensei que os livros poderiam ser uma seca, só pensei que me tinham mandado ler livros.
Por isso, voltei a sentir a mesma volta de 360º com esta oportunidade, agora na escrita.
A Maria João escreve aqui
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