reflexão - Fátima Cordeiro
Eu e todos os participantes no Desafio de Escrita dos Pássaros fomos convidados a aproveitar esta semana para fazer uma reflexão acerca da nossa participação no mesmo. Confesso que acho cedo para isso.
Desde sempre escrevo: penso que comecei a escrever desde que comecei a ler. Sempre escrevi para mim; um pequeno-grande salto deu-se em 2004 quando criei o meu primeiro blogue; outro pequeno-grande salto deu-se quando criei este blogue, onde se encontram sobretudo opiniões e não-ficção. Graças ao Desafio de Escrita dos Pássaros, abriu-se aqui um espaço para a ficção!
Comecei o Desafio de Escrita dos Pássaros céptica, a pensar que devia desistir, pelas razões que apontei no #Pré-desafio. Continuei assim no #1 e no #2. Mas depois do #2 desisti de desistir!
Gostei de todos os temas da semana. Os mais difíceis para mim, até agora (isto ainda não terminou) foram os das semanas #5 (“Estás na fila para o purgatório e Hitler está à tua frente. Ninguém o quer aceitar e a fila não anda. Escreve a tua intervenção para convencer um dos lados a aceitá-lo”), #13 (“Reescreve o final dum filme”) e #15 (“O Pai Natal decidiu reformar-se e as entrevistas começam esta semana. Descreve uma dessas entrevistas na perspectiva do recrutador de recursos humanos: A Rena Rudolfo.”). Não fiquei chateada com nenhum tema e a melhor coisa que me podem dar neste momento são novos desafios.
Participar neste desafio levou-me a escrever mais ficção e a ter coragem para participar noutros desafios: por exemplo, escrever um conto para o Encontro de Natal do Clube de Leitura Livros & Ca., desafio da Edite Peralta Fernandes.
Adorei criar os meus personagens fantásticos - Guilherme, Guillaume e Matilde – e espero dar-lhes um final à altura. Quando escrevo falo sempre de mim, quer queira quer não, através deles.
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