Tirar o pó às letras
No longínquo ano de 2019, um bando de asas negras (entendedores entenderão) juntou-se e pôs em prática uma ideia maluca: criar um desafio de escrita criativa.
Nunca, nem nos seus mais assombrosos pesadelos, julgaram conseguir levar a sua demanda avante, menos ainda conseguir gente que a eles se juntasse.
Foram tempo bonitos, com temas completamente absurdos e descabidos, mas que geraram os mais divertidos que já li e escrevi.
Às vezes falamos nisso, lá na nossa gaiola forrada de palavras. Quer dizer, às vezes eu falo nisso. De como foi giro, desafiante e como nos (me) fez sair da zona de conforto.
Quis voltar.
Muitas vezes.
Tentei plantar a semente na terra fértil da gaiola, mas não fui bem sucedida. Talvez não a tenha regado vezes suficientes. Talvez o sol não tenha sido suficiente para a fotossíntese. Ou talvez seja só eu que sinta a falta escrita, sem ordem de pensamento, sem ideias muito definidas.
Sinto muitas saudades de escrever, mas às vezes também sinto que já não sei fazer como outrora.
E para isso, para escrever, criar uma nova rotina de escrita (talvez de madrugada?), sentir a ideias novamente a fluir... Para isso, nada melhor do que voltar. Voltar onde já todos fomos felizes: ao desafio de escrita.
Estejam atentos. Escreveremos novamente juntos, em breve.