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Desafio de Escrita

Despacho normativo com asas

27
Mar20

Depois de uma semana complexa que, anormalmente, teve 7 dias, 168 horas, 241920 segundos e sensivelmente 2 Kg a mais na balança, os Pássaros, governo entusiástico nada sombrio deste local único, entre o coaxar de um sapo e uma perninha de uma rã, vem, novamente lançar o desafio normativo à comunidade de fabulosos bloggers que, num acesso de loucura, ainda continuam a ir no nosso piar.

Como sabem, sexta-feira chegou ao mesmo ritmo que desejamos que chegue 2021. Ainda assim, até lá, não podemos passar o dia na casa-de-banho a contar os rolos de papel higiénico. Ou a comer o stock todo de atum que temos na despensa.

Assim, num ato de heroísmo, clamamos por todos vós para que se ergam da cama e se sentem no sofá/cadeirão/cadeira (riscar o que não interessa), liguem o computador/tablet/smartphone (se forem dessa gente esquisita que escreve posts nos telemóveis) e participem!

Portugal chama por nós (ou coisa assim), ou pelo menos, grita o tema desta semana:

 Tive uma ideia!

Como é que isto funciona?

Fazendo jus aos relatórios diários da DGS, voltamos a dizer mais do mesmo:

  • O texto não poderá ter mais de 400 palavras,
  • Pode ser em prosa ou poesia;
  • Pode ser real ou fictício;
  • Deve ter a tag “desafio dos pássaros” (sem as aspas e escrito exactamente desta maneira).

A partir de hoje, 27 de março, e até à próxima quinta feira esperamos os vossos links, via email para desafiodospassaros@gmail.com está claro, para que possamos publicá-los na nossa página facebookiana alada.

Portugal conta convosco, para sentarem esse rabo em casa e para escreverem melhor que o Chagas.

Despachadores não oficiais da República do Sapo,

Os Pássaros

 

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Nota real alada

20
Mar20

Suas Ex.as Aladas, armadas em Presidentes-de-qualquer-coisa, vêm falar ao País. E quem diz País, diz este pequeno sítio, à internet-mar plantado, no reino dos batráquios, verdes de sua cor (não dizemos que de inveja do nosso piar, porque claramente não somos de intrigas).

Comunicam que neste tempo de guerra, nomeadamente contra os rolos de papel higiénico que já se insurgiram pelas condições de acondicionamento nos armários deste País, temos de nos unir. De forma exemplar vamos piar em conjunto! Juntos vamos conseguir… Ou coisa assim, se vos aprouver!

Vamos pôr estes blogs a mexer, sem sair de casa, coisa que em tempo de corona vírus é uma maravilha! Não há filas, nem dois metros de distância. É tudo a partir dos vossos sofás!

Mexam esses dedos, movimentem esses olhos, coloquem tudo o que vos vier à cabeça num texto cujo grandioso, assombroso e maravilhoso cujo tema é:

Foi tão bom, não foi

As regras são tão simples que se tornam imerecidas de nova cogitação; ainda assim, porque sabemos que há sempre um pássaro mais distraído, aqui ficam elas:

  • O texto não poderá ter mais de 400 palavras,
  • Pode ser em prosa ou poesia;
  • Pode ser real ou fictício;
  • Deve ter a tag “desafio dos pássaros” (sem as aspas e escrito exactamente desta maneira).

A partir de hoje, 20 de março, e até à próxima semana esperamos os vossos links, via email para desafiodospassaros@gmail.com está claro, para que possamos publicá-los na nossa página alada.

Estes pássaros-presidentes-de-coisas-nenhuma esperam que todos estejam bem, enfiados em casa e a fazer dieta… Sim, porque isto vai ser pior que a quadra do Natal!

Assinado e carimbado

Os Pássaros

 

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Segundo pregão alado

15
Mar20

Oiçam, Oiçam!

Suas Altezas Aladas, príncipes dos céus, do ar e de toda a blogosfera, cujo piado se ouve aquém e além árvores, arbustos e similares, vêm por este meio manifestar-se sobre o Corona vírus, o Sars-Cov2, que é como quem diz, a tosse e a febre do Covid-19.

Atentos a tudo o que se passa neste país e neste mundo, numa altura em que piar é melhor que dar à asa, resolvemos enfiar-nos nos nossos ninhos, encerrarmos para balanço e balançarmos duas de letra pelas vias digitais. Somos pelo sofá, pelo livro e, naturalmente, pelos blogs.

Uma honrada senhora casada, mãe de filhos, membro honorário deste grandioso grupo falou, que é como quem diz, escreveu sobre a necessidade de recato social nestes tempos “virais”. E escreveu tão bem, que os pássaros foram no seu encalço. Resolvemos seguir o conselho da MJ para os blogs em tempo de coronavírus (e que é também apoiado pela nossa equipa fabulástica do Sapo) e apregoamos:

Let’s make blogs great again!

Então e como é que podemos piar, perdão, ajudar?

Com efeitos a partir da próxima sexta-feira, entre um espirro e uma tossidela, dia 20 de Março – e enquanto for necessário nos resguardarmos em casa – passamos a disponibilizar, às 10h da manhã, um tema no nosso blog para que, quem queira, possa dissertar sobre o mesmo na semana seguinte, publicando quando lhe apeteça. Depois é só enviar-nos o link que nós partilhamos na nossa página do grandioso livro das caras (também conhecido como Facebook).

As Regras Aladas são as seguintes:

  • O texto não poderá ter mais de 400 palavras,
  • Pode ser em prosa ou poesia;
  • Pode ser real ou fictício;
  • Deve ter a tag “desafio dos pássaros” (sem as aspas e escrito exactamente desta maneira).

 

Quem se atreve a piar connosco?

 

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Tema #2.7 - Isabel Silva

14
Mar20

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Não me chorem (muito), regozijem-se por me ter conhecido, por comigo terem privado. Já pensaram nos infelizes que não tiveram o privilégio de me conhecerem? Nem sei como se vão recompor de tal falha.

Sei que não fui o ser humano perfeito, mas dentro das probabilidades, acredito que não fui dos piores, afinal por algum motivo vocês aqui estão, nas minhas honras fúnebres. Algum valor isso terá.

Creio que, mesmo que quisessem, não conseguiriam dizer muito mal, um pouco de antipatia (mas só aparente), uma pitada de irascibilidade e falta de paciência (só para alguns), mas muito sentido de justiça e imparcialidade. Sempre a ver o outro lado, a calçar os sapatos dos outros, a tentar ver pelos seus olhos.

Sei que alguns, espero que um bom número, soube apreciar-me, admirar-me e reconhecer o valor das minhas opiniões e conselhos. E claro, tenho a certeza que também fui muito amada pelos meus, a quem também amei como pude e soube.

Por outro lado, um numerozinho (insignificante) deve de estar com vontade de dizer cobras e lagartos da minha pessoa. Mas isso é o sal e a pimenta da vida. Qual era a graça de agradar a todos e a todas?

Para finalizar, deixar bem explícito que não me queria ir embora, eu não queria falecer, mas como em tantas coisas, nisto também não mandamos.

Foi com muita pena e com muita luta da minha parte que fui desta para melhor,(pelo menos é o que dizem, que é para melhor), não pensem que fui, tipo cordeirinho, não, até pensei em fazer um acordo com quem estivesse a decidir a minha ida, mas não me deram ouvidos, nem hipótese de declaração de interesses.

Só me resta esperar que não me esqueçam sem mais nem menos, de vez em quando um pensamentozinho, um brindis à minha memória, uma recordação ou imagem de algo que ficou gravado no tempo. Como diz o outro, bem ou mal, o que interessa é que se lembrem de mim.

Deixo-vos com um desejo enorme de que sejam felizes, de que sejam bons uns para os outros, mas principalmente para vocês próprios. Eu, prometo estar de vigia, e arranjarei maneira de manifestar o meu desagrado quando assim não for.

                                                         :))))))))))))))))))))

 

Tema da semana: Escreve o teu elogio fúnebre

Isabel Silva escreve aqui

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Tema #2.7 - José da Xã

14
Mar20

Enquanto a viatura negociava as curvas lentamente, Elizário mirava os campos verdes salpicados por inúmeras cabeças de gado.

A ladear tufos de hortências, ainda por desabrochar. Enquanto subiam a serra, o céu toldava-se numa chuva miúda ou num nevoeiro denso.

- Olha o nevoeiro…

- Junho é o mês deles.. – acrescentou a conterrânea.

Quilómetros passados a estrada principiou a descer.

- Sabe onde vamos, Elizário?

- Oh, oh, nem imagino.

- Lembra-se da Fajãzinha?

- Se me lembro… - o olhar do florentino acabou por adquirir uma enorme tristeza.

- Hum! Cheira-me que houve para aí uma história de saias… – calculou o condutor com um sorriso.

Silêncio. Na estrada uma tabuleta indicava o caminho.

- Vamos revisitar este lugar… Pode ser senhor Elizário?

- Vamos onde mesmo?

- Já vai ver.

A estrada descia e tornava-se agora mais íngreme e as curvas mais perigosas. Finalmente o alcatrão desembocou numa espécie de largo. Pararam o carro e saíram todos. Ao fundo, não muito longe… o mar de um azul forte. A perder-se no horizonte…

Perguntou ela:

- Onde é a sua Fajá?

- Para aquele lado… encostadinha ao mar – apontou Elizário.

De súbito tocaram três badaladas. Subiram então uma pequena encosta e perceberam que bem perto da igreja estava o cemitério.

- E aqui haverá alguém da sua família?

- Isto lembro-me… por causa daquelas imagens – e apontou para uns anjos encrustados no velho e pesado portão de ferro.

O portão rangeu sob o peso e a ferrugem, encostaram-no e em silêncio, procuraram alguma indicação. Voltou a ranger. Uma idosa, quase tão velha como o tempo, penetrou no cemitério e encarou com aqueles estranhos:

- Bom dia!

- Bom dia – responderam para logo a seguir - a senhora é de cá?

- Sou sim…

- Haverá aqui alguém da fajã de Santo Elói?

- Oh se há… veja aqui… - e apontou para uma campa que já tivera melhores cores.

Leram numa lápide desenhada na pedra negra:

- “Aqui jaz Fulgêncio Mota”.

- Era o meu avô… - confessou em surdina.

A viúva partira, deixando-os sós.

- Quando morrer adoraria ser aqui enterrado…

- O que é que gostaria que dissessem de si?

- Oh sei lá… Pergunta cada coisa, a menina!

- Vá pense…

Por fim.

Aqui dorme para sempre Elizário Mota. Nasceu pobre e morreu rico, mas sem sequer ter um tostão.

Olhou o casal e genuinamente sorriu.

Tema da semana: Escreve o teu elogio fúnebre

José da Xã escreve aqui

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Tema #2.7 - Maria Araújo

14
Mar20

Não sei escrever elogios fúnebres, não tenho coragem nem feitio para os dizer.
O que sei é que sempre que vou a um funeral as lágrimas vêm-me aos olhos, quem quer que seja o falecido.
Não sei se isto soa a falso, e não me considero uma pessoa falsa. Talvez seja sensibilidade.
Ou a recordação dos meus familiares defuntos.
E quando vou aos funerais é porque sinto que aquela pessoa merece a minha presença nas cerimónias fúnebres. Se puder fujo dos velórios
Mas quando escuto alguns elogios de familiares e/ou amigos que enaltecem aquela pessoa , embora não fosse o melhor alguém, há falsidade.Só por que fica bem fazer um elogio fúnebre dito por quem tem o dom da palavra mas não tem o dom do perdão.
E há quem aproveite a cerimónia para mandar bocas a quem está presente. Já vi e ouvi de tudo. É triste, isto.
Fiquei sem familiares e amigos, poucos foram os que tiveram elogio fúnebre.
E ainda bem.
Os elogios devem ser feitos em vida.

Tema da semana: Escreve o teu elogio fúnebre

Maria Araújo escreve aqui

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Tema #2.7 - Ana de Deus

14
Mar20

desafio dos pássarospalavras da minha mãe
(porque não fui capaz de o fazer sozinha)

tinha um sorriso contagiante e a todos cativava. gostava de dizer 'bom dia' e 'boa tarde' a toda a gente. amava a família e disso dava provas. falei no sorriso, pois era o sorriso puro de uma criança, que se estendia da boca aos olhos. viveu a vida deliciando-se com as belezas do planeta, considerando todos os humanos seus irmãos.

as minhas palavras
(a única coisa que diria)

morreu como viveu, no seu mundo de sonhos bons.

 

Tema da semana: Escreve o teu elogio fúnebre

Ana de Deus escreve aqui

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Tema #2.7 - Biiyue

14
Mar20

"Já alguma vez pensaste como vai ser quando já não estiveres neste mundo físico? De que modo é que as pessoas te irão celebrar? Como será a tua memória para elas?"

"Não, mas imagino que seja algo lindo e com um profundo, porque sei que irei deixar a minha presença seja por ter sido uma mudança de pensamento ou cura, em que precisa."

...

As cores no horizonte começavam a mudar para os tons laranja e rosa, as típicas de verão. A maré começava a baixar e a praia a encher-se de sombras por causa da falésia. O vestido laranja comprido esvoaçava a cada passo dado até chegar à beira-mar. O seu cabelo ruivo com reflexos vermelhos, estava com algumas trancinhas e alguns apliques de penas tribais. Senta-se na areia molhada a saborear a sensação que lhe provocava no corpo.

pôr-do-sol sempre seria um momento mágico, não importava quantas vezes o vi-se porque havia sempre diferenças. Era ainda mais especial por estar de volta ao local onde começou a despertar e começou a sentir a magia do universo a fluir na sua vida. Desde desse momento que cresceu, viveu, mudou, desapegou, chorou, riu, investiu imenso em si própria, encontrou o seu caminho e foi mudando a vida das pessoas que lhe apareciam à frente fosse através de umas simples palavras ou através das técnicas que tinha aprendido durante o seu percurso pelo mundo holístico. 

Quando ela começava a refletir sobre a sua vida, as lágrimas caiam pela gratidão que sentia. Por tudo o que foi aprendido através dos bons e maus dias, pelas pessoas que mudaram à sua vida e à sua visão de si mesma e do mundo, pelas que conseguiu ajudar a encontrar à sua própria cura. Pela criança e adolescente que foi, tão ignorada e não compreendida, pelos anos bastante confusos de não saber se estava realmente a viver, pela mulher que se começou a tornar. Pelos diferentes percursos que percorreu, por ter encontrado o seu caminho que apesar de ser controverso e nem sempre bem visto pelas pessoas onde perdeu coisas pelo meio, também ganhou coisas ainda mais especiais com o passar do tempo. 

Ela era finalmente livre, dona de si mesma, carismática e envolvida num brilho radiante. Estava no caminho que lhe tinha sido destinado e estava verdadeiramente feliz por ter descoberto quem era

Tema da semana: Escreve o teu elogio fúnebre

Biiyue escreve aqui

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Tema #2.7

14
Mar20

Para esta semana convidamos os participantes a escrever sobre o tema:

 

Escreve o teu elogio fúnebre

 

As regras foram simples: em língua portuguesa (com ou sem acordo), prosa ou poesia e, no máximo, 400 palavras.

Podem ir visitar os blogs dos participantes abaixo listados para conhecer os textos que foram agora publicados ou podem, nos próximos dias, conhecê-los aqui.

 

3ª Face escreve aqui

Alexandra escreve aqui

Alice Barcellos escreve aqui

Ana Catarina escreve aqui

Ana de Deus escreve aqui

Ana Isabel Sampaio escreve aqui

Ana Sofia Neves escreve aqui

Biiyue escreve aqui

Bla Bla Bla escreve aqui

Caracol escreve aqui

Catarina Reis escreve aqui

Charneca em Flor escreve aqui

Daniela Maciel escreve aqui

Drama Queen escreve aqui

Fatia escreve aqui

Fátima Cordeiro escreve aqui

Flora Aka Alfa e Bárbara escrevem aqui

Gabi escreve aqui

Gonçalo Gonçalves escreve aqui

Inês Pereira escreve aqui

Isabel Silva escreve aqui

Joana Rita Sousa escreve aqui

João Lopes escreve aqui

José da Xã escreve aqui

Lara Monteiro escreve aqui

Magda escreve aqui

Maki do blog escreve aqui

Mami escreve aqui

Maria Araújo escreve aqui

Maria escreve aqui

Mariana escreve aqui

Miss Lollipop escreve aqui

Miss X escreve aqui

Mula escreve aqui

Pedro Vorph Valknut escreve aqui

Silvana escreve aqui

Silvergirl escreve aqui

Teoria do nada escreve aqui

Tótó escreve aqui

Triptofano escreve aqui

 

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Tema #2.6 - Alexandra

11
Mar20

“Volt’imeia é isto. Ligo o com´tador e ele abre janelitas sem parar.”

Desde que tem o portátil, comprado quando andou nas "Novas Oportunidades", Amélia não se cansa de "surfar na internet". Deixou de fazer ponto cruz, passa horas a procurar gráficos novos. Procura receitas durante muito temo e, por isso, não tem tempo para cozinhar. Como é pouco cuidadosa, para além de novidades também é brindada amiúde com vírus, malware e spyware.

Ligou ao sobrinho, que está em Erasmus em Malta:

- Ai" Filho. Fico tã preocupada agora co’esse conavírus que para aí anda...
- Esse quê?
- Essa doença dos chineses.
- Oh tia Amélia, só tu!!... o coROnavírus não é o vírus que mais te devia preocupar. Já te avisei que não abrisses tudo o que te enviam.
- ‘tão!! S’as p´ssoas mamandam as coisas, gosto de ver.

Pedro sabia que era uma batalha perdida.
- Vai ao Mister PC, no Fórum, e perguntas pelo Celso. Eu vou avisá-lo que lá vais.

Perto dos 50 anos, o pouco que Amélia aprendeu das novas tecnologias foi com a patroa que a convenceu a ir para as Novas Oportunidades tirar o 12º ano. O sobrinho Pedro era um querido, e acudia-lhe quando a máquina a atraiçoava.

“Embalou” o seu portátil como uma preciosidade, com plástico de bolhas e tudo, enfiou-o na pastinha, vestiu o melhor vestido, até pôs perfume e lá foi ela para o centro comercial.

Na loja perguntou pelo Celso.

- Sou eu. Deve ser a “tia” Amélia.

Amélia ruborizou. Pensava encontrar um puto como o sobrinho e afinal, Celso era um quarentão, alto e espadaúdo, com olhos verdes e um sorriso afável.

- O mê Pedro disse-lhe o que ê queria sr. Celso?
- Disse, mas sou só Celso.

Enquanto “desembrulhava” a “relíquia”, o informático reparou que por trás daquele “look” e trato simples havia uma bela mulher.

- Dona Amélia. Enquanto isto aqui fica a limpar, vamos tomar um café? Eu explico-lhe como evitar vírus e outras coisas más…

Amélia aceitou. Há muito tempo que não estava sozinha com um homem, nem sabia bem o que dizer, mas foi “um café“ agradável, e a conversa acabou por ser divertida, com Amélia a aprender bastante de como devia usar o computador.

De regresso à loja, Celso tratou de encerrar e embalar o computador, sem o plástico bolha, que ela já sabia ser desnecessário. Disse que a conta acertava com o sobrinho Pedro e despediu-se de Amélia com um beijo na mão.

“Estou perdida!! Venho aqui com um vírus no portátil e vou-me daqui com um no pensamento. Atão mas agora vou-me ficar a sonhar com o informático, que nem sequer é home para mim”

Só no dia seguinte voltou ao computador, para pesquisar como tratar orquídeas, que deixara morrer ocupada que está em pesquisas de como tratar de plantas. Quando abre, encontra uma surpresa no ecrã

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Tema da semana: Oh não, um vírus outra vez!

Alexandra escreve aqui

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