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Desafio de Escrita

Pré desafio Miss X

25
Jan20

Quero escrever até ao fim do mundo.

Uma escrita torta pelas linhas que se endireitam ao seu passar.

Não se escreve até que a alma nos doa no dedilhar de uma guitarra. Escreve-se até que a voz nos falte no estremecer de um fado que nunca será de saudade.

Que as almas não doem quando se escreve.

Oram.

 

Miss X escreve aqui

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Pré desafio Miss Lollipop

25
Jan20

Desde que me lembro de ser gente, que escrever para mim é uma ato natural.

Orgulhosa da minha imaginação delirante, sempre acompanhada por blocos multicolores, nos quais rabiscava ideias, frases, pensamentos, vivências e tudo e mais alguma coisa, cadernos sem conta com histórias infantis, pequenos contos, reflexões, crónicas.

Descobertas as novas tecnologias, entrei no mundo dos blogs, nunca porém, abandonando os meus fiéis blocos e cadernos, pois a escrita manual tem outro encanto e o cheiro das folhas nunca poderá ser substituído pelo ritmo mecânico do teclar.

A meio do ano passado, vi a minha vida virar do avesso com o internamento prolongado do pilar da minha vida, admoestada por sucessivas infecções. Deixei de ter vida própria para a acompanhar em permanência, dela tratando, cuidando, acarinhando, para o desfecho ter sido o pior possível.

Com a perda do meu pilar, o meu mundo ruiu, perdi a fé, a vontade de fazer qualquer coisa, fiquei com o pensamento estagnado, com a imaginação bloqueada.

Deixei de publicar nas redes sociais, abandonei totalmente o blog, as leituras, a escrita, e entrei numa espiral de desânimo com a esperança de que tudo não passasse de um pesadelo.

Mas no meu íntimo sabia que não podia continuar assim. Quem à minha volta se manteve firme e hirto não merecia tal torpor, que nem eu própria merecia.

As diversas vezes em que tentei voltar ao blog, pelo menos às leituras que sempre animaram o meu dia, não foram bem sucedidas, mercê de uma falta de coragem e de uma falta de vontade atroz.

Até que, finalmente me decidi a enfrentar o mundo de frente e de cabeça erguida, e decidi que desta semana não passaria, pelo que munida de uma dose extra de coragem, retomei o contacto com o meu mundo virtual que me apraz e distrai, e o bem que me fez e que me soube, não tem explicação.

Dizem que não há coincidências e que tudo acontece por uma razão, e foi assim que me deparei com este desafio, e decidi desafiar-me a mim própria ao inscrever-me e obrigar-me a fazer aquilo que mais adoro, deixar as palavras fluir, soltar o pensamento, libertar a imaginação.

Agradeço deixarem-me fazer parte deste bando maravilhoso de passarinhos que com este desafio me dá o motivo perfeito para despertar de novo para a vida.

 

 

 

Miss Lollipop escreve aqui

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Pré desafio - Ana Catarina

24
Jan20

Hello there,

Escrever faz-nos bem à alma e à memória, à que fica e à que vai, porque fica tudo registado de uma forma ou de outra.

O que me levou a participar no desafio, na verdade, foram, primeiramente, os comentários que recebi no blogue logo no meu primeiro post, pelos quais estou super grata pois deram-me a conhecer este projeto (se assim lhe posso chamar?). Segundo, pela necessidade incessante de dar asas à imaginação (no pun intended).

Esta iniciativa promove coisas muito boas, uma das quais para mim é o facto de nos obrigar a sair um pouco das redes sociais e tirar um tempo para fazer algo produtivo, parece que não, mas fazer coisas produtivas está a ficar em desuso, está a roçar no arcaico e é bom que ainda haja alguém a incentivar o pessoal a usar o cérebro. 

Espero, genuinamente, que este desafio me roube bastante tempo, que me faça escrever muito e com mais regularidade.

Espero também que de alguma forma este desafio me ajude  na tarefa de não abandonar o meu blogue, porque a quantidade de blogues que criei e que abandonei ao longo dos anos é deveras irrisória e desastrosa. É que nem estou a exagerar! É quase como se eu tivesse criado um blogue para cada fase da vida por que passei, se juntarem esses pedacinhos todos têm uma espécie de puzzle (auto-retrato) montado ainda que com algumas lacunas. Mas há pecinhas por aí espalhadas, entretanto, parte delas, reunidas 14 anos depois no papel e caneta.

Não pensem que me orgulho daquilo que escrevi a ponto de querer deixar aqui no ciberespaço para que possam ler, nada disso. Acho sim importante nós próprios termos um mapa da nossa jornada, de onde viemos, por onde paramos. Todos os lugares fazem parte do percurso. Tudo é aprendizagem tudo coopera para o nosso crescimento. Tudo é importante. Afinal como melhoramos se nunca erramos? Como aprendemos se nunca exploramos?

Em resumo espero muito, mas não demais

Pois não quero criar expectativas irreais

que eu não consiga cumprir

E no fim acabar por desistir

 

 

Ana Catarina escreve aqui

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Pré-desafio - Ana de Deus

24
Jan20

quando a primeira edição do desafio de escrita dos pássaros estava a aproximar-se do fim eu desejei que não acabasse. eu já estava inscrita na segunda edição antes desta ser proposta. dezassete semanas podem ser uma vida. permitiram-me conhecer pessoas extraordinárias, inspiradoras, doces, criativas. animaram os meus fins-de-semana com tantas histórias fantásticas e tantas amizades generosas. é com um coração sorridente que aguardo as próximas sextas-feiras da blogosfera. e com entusiasmo vos espero a todas e todos.

Ana de Deus escreve aqui

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Pré-desafio Maria Araújo

23
Jan20

Os pássaros convidaram os novos participantes do segundo desafio de escrita para isto:

"Contem-nos as razões que vos levaram a inscrever no desafio de escrita dos pássaros e o que dele esperam";

e para os que participaram e continuam nesta segunda edição, isto:

"Os que participaram no primeiro desafio e nos enviaram a reflexão estão convidados a também escrever mas, se quiserem, tem dispensa. Mas não se habituem..."

Ora dezassete semanas foi o tempo que dedicamos à escrita de dezassete temas, que recebiamos por mail às 19h00 de cada sexta-feira da semana, para ser publicado na sexta-feira seguinte às 15h00, que provaram que, uns dias mais inpirados que outros, somos capazes de levar para a frente os nossos desejos, encarar os receios, testarmo-nos a nós próprios.

Passaram depressa estas dezassete semanas.

E no final fiquei com a sensação de desafio foi cumprido.

Parece-me que os temas das próximas semanas vão ser mais desafiantes, vão dar-nos muito que pensar, e escrever.

Confesso que me deu imenso gosto ter participado no desafio anterior de tal forma que, quando recebi o e-mail a convidar para esta segunda edição, não hesitei " Vamos lá continuar", pensei.

E se depender de mim, cumprirei as dez semanas.

Aos novos pássaros sejam bem-vindos, superem-se.

Aos que por cá continuam, boas escritas.

 

Maria Araújo escreve aqui

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Pré-desafio Alice Barcellos

A menina que aprendeu a voar

23
Jan20

Era uma vez uma menina que invejava os pássaros. Não era uma questão de gostar pois até nem lhes achava muita piada como a outros animais. Os pássaros não lhe despertavam a mesma ternura do que os cães, nem a mesma curiosidade do que os gatos. Tinha pena dos que estavam fechados em gaiolas, como os do seu avô, que viviam aos saltinhos tristes dentro daquelas pequenas prisões, alegrando a casa com o seu canto aos primeiros momentos do amanhecer.

Ficava, contudo, fascinada com a capacidade de voar. Era isso que mais invejava. Era capaz de estar horas deitada no jardim, nas tardes quentes de verão, a olhar para o céu e a apreciar o voo dos pássaros, lá no alto. Deve ser uma sensação única poder ter asas, ver o mundo de cima, apreciar novas perspectivas e aprimorar a arte de voar, pensava a menina.

Nos seus desenhos, fazia sempre alguns pássaros, ao longe, em forma de “v”, que mais abertos ou mais fechados, criavam uma revoada. Até que passou dos lápis para os livros e reparou que um livro aberto também tem a forma de um pássaro. Duas metades para cada lado, duas asas. Ler era, afinal, uma forma de voar, de ver as histórias de cima e ganhar novos mundos. 

Finalmente, a menina começou a escrever. Primeiro, criou as suas histórias, depois, os seus poemas. Apanhou o gosto pela rima, foi melhorando a arte de juntar palavras e criar significados que toquem no coração das pessoas, ora leves, como um planar de asas, ora acutilantes, como o mergulho certeiro de um pássaro no oceano.

Aprendeu que a escrita também pode ser uma gaiola que nos aprisiona, caso nos deixemos levar em demasia pela forma e pelas críticas – as dos outros e, as piores, as nossas.

Chegou a pensar que lhe tinham cortado as asas, mas era tarde demais. Já tinha aprendido a voar. E tal como os pássaros são livres porque voam, a menina, agora mulher, é livre porque escreve.

 

Alice Barcellos escreve aqui

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Reflexão - Alexandra

23
Jan20

Ainda não tinha feito a reflexão do desafio porque queria ler tudo antes de o fazer. Mas ainda não consegui ler tudo (mas vou ler, prometo) e acho que hoje é o dia certo para a reflexão.

Foi um gosto participar nesta empreitada.

Ao início parecia que para mim era impossível participar de uma forma que não me envergonhasse num desafio de escrita criativa, foi com surpresa que fui vendo que conseguia desenvolver os temas em mais do que três palavras e em vez de me envergonhar, tenho até bastante orgulho de alguns textos, modéstia à parte. 

Mas não foi isso o melhor do desafio.

Bom foi ter como companhia, para além dos pássaros da minha vida, outros que se juntaram a esta brincadeira. Foi bom entrar no ninho de cada um, alguns que eu nem conhecia, ver como escrevem, como são... Cada forma de dar a volta ao tema, cada comentário trocado, cada momento foi maravilhoso.

Em vez de "problemas, só problemas" (foi assim que nasceu o tema 1) este desafio só me trouxe coisas boas. 

Obrigada companheiros de viagem.

Aos que começaram e ficaram a meio, aos que conseguiram chegar ao fim mas ficam por aqui, aos que estiveram o tempo todo e vão à segunda volta:

É um prazer voar convosco.

Alexandra escreve aqui

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Pré-desafio - José da Xã

Desafio dos pássaros, passado e futuro

22
Jan20

 

O Malquíades após aquele desafio da praia deserta, em que surgiu todo nu nunca mais me ligou. Também não tive culpa… foi a passarada que inventou aquele tema (aquele e os outros!). Entretanto soube que a Eva já nasceu, que a Beatriz exibe de um sucesso enorme no mundo das artes plásticas, enquanto o jornalista radicou-se na cidade condal onde está a escrever o seu primeiro romance enquanto toma conta da filha pequenina.

Mais a sério e independentemente de tudo o que se passou, gostei de ter participado na primeira série do Desafio de Escrita dos Pássaros, que no meu caso particular cada semana eram dois desafios, já que para além de tentar cumprir com o tema da semana tinha de o adaptar ao Malquíades, um menino rebelde, que se tornaria num jovem jornalista na maioria das vezes tímido, outras demasiado afoito.

Porém de todos os temas houve um que gostei especialmente. Acima de tudo porque aproveitei para contar parte de uma estória auto-biográfica com muitos anos.

Agora o resto do bando foi surpreendente. Cada semana ficava numa ânsia para ler o que os outros escreviam. E acreditem que li textos simplesmente maravilhosos. E nem vou aqui enumera-los porque tive o cuidado de os comentar.

Agora vem aí a segunda temporada. Espero que mais escritores e novos desafios.

Neste momento nem imagino o que irá acontecer com os próximos motes, mas espero e desejo estar à altura, não dos outros escritores pois tenho consciência que escrevem muito melhor que eu, mas tão-somente à altura dos que já escrevi.

Termino com um estranho desejo que seria juntar o maior número possível destes pássaros num almoço.

A gente lê-se por aí.

José da Xã escreve aqui

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Pré-desafio - Mariana

22
Jan20

A minha ansiedade anda controlada, e eu devo sentir muita falta de surtos porque decidi inscrever-me na segunda edição do Desafio dos Pássaros! A pessoa não é lá muito criativa e já se imagina a ter (pelo menos) um ataque de pânico semanal, mas sou do tempo em que YOLO era o lema, por isso... Nunca fiz nada assim, por norma atiro qualquer merda para aqui e pronto, um post! Porém(!), decidi começar o Ano apostando em mim mesma! Inscrevi-me mais para me desafiar... Até onde consigo ir? E como vou reagir quando não conseguir levantar voo? Porque sei que vai acontecer. Espero, com este desafio, conseguir ultrapassar-me a mim mesma e aos meus limites. Espero aprender a voar sem manter o pézito no chão.

E espero, sobretudo, não perder os meus últimos dois neurónios!

 

 

A Mariana escreve aqui

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Cheios de penas nos vamos ...e com mais temas voltaremos

17
Jan20

Era uma vez um pássaro que tinha muitas e boas ideias. Bem, muitas, tinha, algumas boas, outras nem tanto (mas fica só entre nós). Esse pássaro piava todas as suas ideias a um pequeno bando que, tendo tanto juízo quanto o primeiro pássaro, lhe diziam que sim a tudo. Certo dia, soalheiro por sinal, o pássaro lembrou-se que, giro, giro, era fazermos um desafio de escrita criativa.

Podíamos ter dito o óbvio. Onde já se viu, pássaros a escrever? Mas não. Como somos de pôr asas à obra, e porque com uma boa ideia, vêm logo outras, decidimos que iríamos lançar a ideia para a comunidade de batráquios, por onde andamos todos os dias, disfarçados de verde claro.

Pensámos, depois, o óbvio. Onde é que já se viu, um bando de sapos vir para aqui coachar? Aliás, não só sapos, mas de outros locais de toda a fauna e flora das palavras? Claro que ninguém viria.

Pois bem, é que vieram. E vieram muitos. Tantos que já não sabíamos como havíamos de fazer para publicar todos os textos, entre um desafio e outro! Foram 43 os doidos, os malucos e outros adjetivos qualitativos que não atestam a sua saúde mental, que se meteram num desafio de escrita criativa com temas que não lembram, nem ao menino Jesus, nem ao pai Natal, nem a outras personagens que foram para aqui chamadas.

Nunca poderíamos ter adivinhado que a afluência ia ser tão grande. Ficámos todos inchados, como podem imaginar, foi piar até o sol se pôr! Rapidamente percebemos que isto era muito maior que um bando de pássaros. Tivemos direito a etiqueta, a destaques semanais à sexta-feira e até se falou deste maluquice numa entrevista (séria, séria e chata de se ouvir, como podem imaginar… só que não) conduzida pelo Pedro, à nossa querida Magda (que tem blogs aqui desde que os dinossauros estiveram na terra). E aqui começam os agradecimentos: Obrigado Sapo, por nos acolherem e, pior!, incentivarem este desafio.

Mas o mais importante, meus senhores, não foi isso. Também não fomos nós, que piámos sem parar e que a meio já falávamos do segundo desafio de escrita criativa. Nem foram os maravilhosos, criativos e únicos textos que saíram desta iniciativa. O mais importante, foram estes 43 seres humanos que alinharam connosco, que se deixaram contagiar, que puseram alma e corpo nesta ideia. Obrigado a todos vós que embarcaram connosco neste desafio, recordando-nos que há gente (e que gente!!!) dentro destes cantinhos.

3ª Face, Gorda, Alala, Ana de Deus, Ana Mestre, Ana Sofia Neves, Avó Cool, Belinha Fernandes Biiyue, Bla Bla Bla, Candeias, Catarina Reis, Charneca em Flor, Chica, dESarrumada Maria, Fátima Bento, Fátima Cordeiro, Gabi, Happy, Inês Norton, Inês Pereira, Insensato, Isabel Silva, Joana Rita Sousa, José da Xã, Lara Monteiro, M, Maria, Maria Araújo, Maria João, Marina Malheiro, Mia, Miluen, Miss X, Osapo, Outra, Peixe Frito, Pó de Arroz, Sarin, Silvana, Sónia Figueiredo, Triptofano, Vespinha, obrigado!

Não podemos deixar de lembrar que tivemos 6 participações especiais. O Pedro, a MJ, o David, a Gaffe, a Maria das Palavras e a Pequeno Caso Sério. Obrigado! Gente maluca, por sinal, mas boa, boa, boa!

E pronto, é isto. Correu tão bem, que houve um pássaro que disse E se fossemos à segunda edição? E nós, olhem… Adivinhem.

 

Vamos a isso?

 

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